
Uma
vez que os homens só têm uma cópia do cromossoma X (salvo excepções
patológicas), aqueles que têm uma expansão significativa de um trinucleotídeo
são sintomáticos, enquanto que as mulheres, tendo herdado dois cromossomas X,
dobram assim as hipóteses de um alelo funcionar. As mulheres portadoras de um
cromossoma X com um gene FMR1 expandido podem ter alguns sinais e sintomas da
doença, ou serem completamente normais.
Para além do atraso mental, outras
características proeminentes da síndrome incluem uma face alongada, orelhas
grandes ou salientes, testículos de grandes dimensões (macroorquidia), e baixo tónus
muscular. Comportamentalmente, podem observar-se movimentos
estereotipados e desenvolvimento social atípico, particularmente timidez e
contacto ocular limitado. Alguns indivíduos com a síndrome satisfazem os
critérios de diagnóstico do autismo.
Não
havendo, no momento, cura para esta síndrome, há esperança que um maior
compreendimento do gene FMR1 possa fornecer informações para limitar a causa
genética. Há pesquisas atualmente para desenvolver uma pílula a fim de aliviar
seus sintomas. Hoje-em-dia, a síndrome pode ser tratado com terapia
comportamental, educação especial, e, quando necessário, tratamento das
anomalias físicas. As pessoas com história familiar de síndrome do X frágil
devem procurar aconselhamento genético para determinar a probabilidade de vir a
ter filhos afectados, para além da gravidade das limitações que podem afectar
os descendentes.
(fonte: 1.bp.blogspot.com/_2Bcromosoma%2Bx%2Bfragil.jpg&imgrefu)
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